domingo, 22 de agosto de 2010

Oficinas e Materiais psicopedagógicos





Diagnóstico




Psicopedagogia Clínica

A dificuldade de aprendizagem surge muitas vezes por questões afetivas, emocionais, orgânicos, ambientais, específicos, psicogenos e outros. Quando se observa que a criança está com alguma dificuldade escolar é necessário fazer uma avaliação criteriosa para averiguar e identificar a origem do problema, assim como a melhor maneira de cuidar do mesmo. Em alguns casos é importante e necessária uma avaliação neurológica.A Psicopedagogia ajuda o estudante a solucionar suas questões referentes a aprendizagem das diversas disciplinas, procura identificar as origens de tais dificuldades, orienta a formação da personalidade e propõe soluções diferenciadas para cada situação específica. As atividades psicopedagógicas incluem: psicodiagnótico psicopedagógico, entrevistas com pais e professores, jogos, leituras, atividades psicomotoras, atividades de raciocínio lógico e outras atividades. O objetivo principal é gerar no aluno a capacidade de aprender qualquer matéria de seu interesse e assim conquistar, aos poucos, a autoconfiança e independência em sua jornada educativa.


Casos em que a Psicopedagogia é altamente indicada:



  • Afasias

  • Audiomudez

  • Disturbio afetivos (ansiedade, inibição, depressão )

  • Dificuldade de leitura e escrita sem causa orgânica

  • Dificuldade de memorização, atenção e concentração

  • Distúrbio da lateralidade

  • Distúrbio na organizaçao têmporo-espacial

  • Distúrbio motor

  • Disfalia

  • Disgrafia

  • Dislexia

  • Disortografica

  • Hiperatividade

  • Instabilidade psicomotora

  • Gagueira

  • Mutismo

O que é Psicopedagogia e qual seu objeto de estudo???

A Psicopedagogia é uma área de conhecimento e de atuação dirigida para o processo de aprendizagem humana. Seu objeto de estudo é o ser cognoscente. Enquanto conhecimento, interessa a todo aquele que se dedica à Educação, na medida em que possibilita uma análise das teorias relacionadas com as ações de aprender e ensinar. Espero você para trocarmos conhecimentos sobre o assunto e juntos, encontrarmos meios de libertar as inteligências aprisionadas. Facilitando o rendimento escolar e evitando os fracassos pro falta de orientações.

Dislexia: Situações que devem ser observadas e investigadas!

Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender; reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente...Pais e professores devem estar atentos aos primeiros sinais:

Na Primeira Infância:

1 - atraso no desenvolvimento motor desde a fase do engatinhar, sentar e andar;
2 - atraso ou deficiência na aquisição da fala, desde o balbucio á pronúncia de palavras;
3 - parece difícil para essa criança entender o que está ouvindo;
4 - distúrbios do sono;
5 - enurese noturna;
6 - suscetibilidade à alergias e à infecções;
7 - tendência à hiper ou a hipo-atividade motora;
8 - chora muito e parece inquieta ou agitada com muita freqüência;
9 - dificuldades para aprender a andar de triciclo;
10 - dificuldades de adaptação nos primeiros anos escolares.

A Partir dos Sete Anos de Idade:

1 - pode ser extremamente lento ao fazer seus deveres:
2 - ao contrário, seus deveres podem ser feitos rapidamente e com muitos erros;
3 - copia com letra bonita, mas tem pobre compreensão do texto ou não lê o que escreve;
4 - a fluência em leitura é inadequada para a idade;
5 - inventa, acrescenta ou omite palavras ao ler e ao escrever;
6 - só faz leitura silenciosa;
7 - ao contrário, só entende o que lê, quando lê em voz alta para poder ouvir o som da palavra;
8 - sua letra pode ser mal grafada e, até, ininteligível; pode borrar ou ligar as palavras entre si;
9 - pode omitir, acrescentar, trocar ou inverter a ordem e direção de letras e sílabas;
10 - esquece aquilo que aprendera muito bem, em poucas horas, dias ou semanas;
11 - é mais fácil, ou só é capaz de bem transmitir o que sabe através de exames orais;
12 - ao contrário, pode ser mais fácil escrever o que sabe do que falar aquilo que sabe;
13 - tem grande imaginação e criatividade;
14 - desliga-se facilmente, entrando "no mundo da lua";
15 - tem dor de barriga na hora de ir para a escola e pode ter febre alta em dias de prova;
16 - porque se liga em tudo, não consegue concentrar a atenção em um só estímulo;
17 - baixa auto-imagem e auto-estima; não gosta de ir para a escola;
18 - esquiva-se de ler, especialmente em voz alta;
19 - perde-se facilmente no espaço e no tempo; sempre perde e esquece seus pertences;
20 - tem mudanças bruscas de humor;
21 - é impulsivo e interrompe os demais para falar;
22 - não consegue falar se outra pessoa estiver falando ao mesmo tempo em que ele fala;
23 - é muito tímido e desligado; sob pressão, pode falar o oposto do que desejaria;
24 - tem dificuldades visuais, embora um exame não revele problemas com seus olhos;
25 - embora alguns sejam atletas, outros mal conseguem chutar, jogar ou apanhar uma bola;
26 - confunde direita-esquerda, em cima-em baixo; na frente-atrás;
27 - é comum apresentar lateralidade cruzada; muitos são canhestros e outros ambidestros;
28 - dificuldade para ler as horas, para seqüências como dia, mês e estação do ano;
29 - dificuldade em aritmética básica e/ou em matemática mais avançada;
30 - depende do uso dos dedos para contar, de truques e objetos para calcular;
31 - sabe contar, mas tem dificuldades em contar objetos e lidar com dinheiro;
32 - é capaz de cálculos aritméticos, mas não resolve problemas matemáticos ou algébricos;
33 - embora resolva cálculo algébrico mentalmente, não elabora cálculo aritmético;
34 - tem excelente memória de longo prazo, lembrando experiências, filmes, lugares e faces;
35 - boa memória longa, mas pobre memória imediata, curta e de médio prazo;
36 - pode ter pobre memória visual, mas excelente memória e acuidade auditivas;
37 - pensa através de imagem e sentimento, não com o som de palavras;
38 - é extremamente desordenado, seus cadernos e livros são borrados e amassados;
39 - não tem atraso e dificuldades suficientes para que seja percebido e ajudado na escola;
40 - pode estar sempre brincando, tentando ser aceito nem que seja como "palhaço" ;
41 - frustra-se facilmente com a escola, com a leitura, com a matemática, com a escrita;
42 - tem pré-disposição à alergias e à doenças infecciosas;
43 - tolerância muito alta ou muito baixa à dor;
44 - forte senso de justiça;
45 - muito sensível e emocional, busca sempre a perfeição que lhe é difícil atingir;
46 - dificuldades para andar de bicicleta, para abotoar, para amarrar o cordão dos sapatos;
47 - manter o equilíbrio e exercícios físicos são extremamente difíceis para muitos disléxicos;
48 - com muito barulho, o disléxico se sente confuso, desliga e age como se estivesse distraído; 49 - sua escrita pode ser extremamente lenta, laboriosa, ilegível, sem domínio do espaço na página;
50 - cerca de 80% dos disléxicos têm dificuldades em soletração e em leitura.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Boas Vindas


Blog Novo - Inauguração e aprensentação



Bom Dia a todos os que me acompanham neste blog que tanto estimo, estou aqui mais uma vez para contar com a colaboração de vocês, criei um novo blog http://andrezzamartins.blogspot.com/ (Um olhar psicopedagógico), e gostaria da visita de todos e de suas colaborações com comentários e sugestões de postagens. Vamos juntos mudar a visão que todos tem da Educação Brasileira.

Mensagem de abertura do Blog Novo - Inauguração e Apresentação


Oi pessoal que me segue no http://mickeylandia.blogspot.com/ estou inaugurando meu novo blog http://andrezzamartins.blogspot.com/ , com a intenção de colaborar com a Educação, através de um olhar psicopedagógico, buscando a interação do professor, aluno, família e escola, favorecendo a aprendizagem e o amor entre todos os envolvidos.
Sou Andrêzza Martins, sou professora, psicopedagoga, coordenadora, mãe de dois filhos e o terceiro já está em caminho( estou com 6 meses), casada com um homem maravilhos a 16 anos e uma mulher que ama a educação e o que faz, busco colaborações de todos vocês, e participar das mudanças na educação brasileira, levando nossos filhos a ter um mundo melhor e mais justo para todos.




Mensagem Especial



Girassóis e Miosótis

O girassol é flor raçuda,que enfrenta até a mais violenta intempériee acaba sobrevivendo.Ela quer luz e espaço e em busca desses objetivos, seu corpo se contorse o dia inteiro.O girassol aprendeu a viver com o sol e por isso é forte.Já o miosótis é plantinha linda,mas que exige muito mais cuidado.Gosta mais de estufa.O girassol se vira... e como se vira!O miosótis quando se vira, vira errado.Precisa de atenção redobrada.Há filhos girassóis e filhos miosótis.Os primeiros resistem a qualquer crise:descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda.As mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas, tal a sua capacidadede enfrentar problemas e sair-se bem.Por outro lado, há filhos e filhas miosótis,que sempre precisam de atenção.Todo cuidado é pouco diante deles.Reagem desmesuradamente, melindram-se,são mais egoístas que os demais, ou às vezes,mais generosos e ao mesmo tempo tímidos,caladões, encurralados.Eles estão sempre precisando de cuidados.O papel dos Pais é o mesmo do jardineiro que sabe das necessidades de cada flor,incentiva ou poda na hora certa.De qualquer modo fique atento.Não abandone demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho...e não proteja demais os seus miosótis.As rédeas permanecem com vocês...mas também a tesoura e o regador.Não negue, mas não dêem tudo que querem:a falta e o excesso de cuidados matam a planta...


Apoio ao professor


Apoio ao professor
Aqui vai um resuminho como dicas dadas para que sua aula seja mais produtiva, mas não deixe de conferi-lo na íntegra.

· Seja claro e simples.
· A aprendizagem não é unilateral.
· Relacione cada tópico a um benefício. “Por que isso me interessaria?”.
· Seja visual!
· Redundância para facilitar a compreensão e a retenção - redundância e não repetição!
· Mantenha o nível de interesse do aluno sempre alto sendo variado e surpreendente.
· Use um tom conversacional.
· Mostre mais, diga menos.
· Use o princípio de chunking para não sobrecarregar o aluno. (baseado na memória a curto prazo_ De acordo com esse princípio, todas as informações devem ser apresentadas em unidades que não excedem o limite de divisão, por exemplo, nove componentes. Cada uma dessas unidades devem ter de 2 a 15 minutos de duração.)
· Estresse e ansiedade reduzem o foco. Mantenha o aluno o mais confortável e relaxado possível.
· Seduza, conquiste. Incite a curiosidade.
· Não prive o aluno da oportunidade de pensar.
· Empregue o princípio 80/20 (quanto maior o esforço, menor o resultado) e não tenha medo de descartar informações. No Brasil, conhecemos esse príncipio como “Menos é mais”.
· Contextualize!
· Emocione.
· Não subestime o poder da diversão para manter a atenção das pessoas.
· Crie histórias.
· Crie um ritmo para o conteúdo, alternando a parte do cérebro que está sendo exercitada.

O seu trabalho gira em torno de como o aluno se sente sendo parte de uma
experiência de aprendizagem.

Ideias e Livros



Cinco idéias para brincar com um livro

O JOGO DAS VOZES
Qualquer conto por pequeno que seja, pode transformar-se num jogo de vozes e ruídos. As mudanças de tons, encantam aos pequenos: as vozes agudas, as graves, as que imitam as crianças, a uma bruxa, os sons da água, do vento, dos animais... Assim aprendem a identificar aos distintos personagens: os bons, os maus, os mais jovens ou os mais velhinhos. O certo é que qualquer elemento criativo captará sua atenção!Nota: Para crianças de 0 a 8 anos.
DESENHE A ESTÓRIA
Só são necessários lápis de cores, cartolinas e um narrador. O jogo consiste em que as crianças representem as distintas sequências do conto: o começo, meio e o fim. Podem fazer quantos desenhos quiserem. O importante é deixar sua criatividade livre. Além disso, observando seus desenhos pode-se aprender centenas de coisas: o que mais as chamam a atenção será o maior, e o que menos gostam o omitirão ou serão muito pequenos...Os encantarão ter suas próprias ilustrações dos contos!Nota: Para crianças de 3 a 8 anos. A partir dos 6 anos também se pode propor que escrevam pequenos textos no rodapé dos desenhos, assim fabricarão seus próprios contos.
FAZENDO TEATRO
É hora de tirar do baú: um guarda-chuva, umas luvas, colares de plástico, cintos ou um colete. Qualquer roupa antiga será o perfeito disfarce. Também ajudará um set de maquilage infantil para caracterizar uns bigodes, uma cicatriz ou para "envelhecer" o semblante. Representarão o seu conto favorito!
Nota: Para crianças de 5 a 8 anos. A partir dos 7 anos também pode-se propor que escrevam um pequeno roteiro para adaptar a história do livro.
O SUPER DETETIVE
Se o que se quer é desenvolver sua atenção, só tem que sugerir a eles que sejam um "super detetive". O jogo consiste em buscar pistas secretas: podem ser cores, palavras que comecem por A, ou B, palavras no plural, no masculino, no feminino, palavras que escrevam com H. Pode estabelecer um limite de tempo ou de palavras e no final pensar em uma grande recompensa...Que tal sua sobremesa favorita? É fantástico para a ortografia, o vocabulário e a linguagem!
Nota: Para crianças de 7 a 12 anos. Cada detetive tem que ter seu próprio livro de detetive e uma caneta para poder anotar todas as pistas. Se muitas crianças participam, cada um pode utilizar uma caneta de cor diferente.
INVENTANDO OUTRO FINAL
Com certeza deve haver algum livro com um final pouco divertido, assim que a solução é combinar com toda a família um final perfeito. Cada um apresenta sua idéia e entre toda a família se decide que "pedaço da história" é o melhor. É uma forma de conversar sobre um livro: os personagens, o contexto, as diferentes situações, etc. O jogo pode se complicar em função da idade dos participantes.
Nota: Para crianças de 5 anos em diante. Este jogo não tem idade e com certeza existem centenas de finais para serem modificados.


Você pode criar outras opções de uso e enriquecer seu trabalho! Vale a pena tentar!!




segunda-feira, 5 de julho de 2010

Obrigada Eduardo pela Indicação como blog da semana!!!



Meu cantinho foi indicado como blog da semana por Eduardo Marculino do blog >>
http://historianovest.blogspot.com História Viva. Fiquei muito feliz com a indicação. Aproveito a oportunidade para recomendar a todos que façam uma visita lá no História Viva, vale a pena conferir, é um cantinho muito especial!!!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Blog recomendado!!!!





Vale a pena fazer uma visitinha por lá!!





Texto de Reflexão

Reflexão!
Docilidade é essencial!
Quando a gente fala em pessoa bruta é comum vir à mente a imagem daquela pessoa grandalhona, rude, grosseira, mas nem sempre isso é verdade. O bruto pode ser algo de aparência bem singela, delicada, com aspecto meigo, mas realmente as aparências enganam tal qual o gato mosqueteiro no filme Shrek: Faz carinha de inofensivo e de repente desembainha a espada mostrando-se agressivo e feroz.

No filme “A espera de um milagre” o ator Tom Hanks interpreta um guarda penitenciário que executa a pena de morte de um inocente condenado pela sua aparência rude e ameaçadora. O filme, baseado num livro de Stephen King, relata o dilema moral entre a verdade sobre o fato criminoso e o preconceito sofrido por um dos condenados que, apesar da altura e aparência assustadora, tem alma de criança e o dom especial de curar.

Eu citei os dois filmes, pois ilustram exatamente a idéia central que quero expor neste texto. O contraste entre o real e o aparente capaz de nos confundir e nos fazer decepcionar com muitas pessoas ao longo de nossas vidas. Certa vez abaixei para olhar nos olhos de uma linda criança e ao tecer elogios ela me cuspiu na cara, os pais apenas riram. Adultos também fazem isso, mas substituem a saliva pelas palavras e expressões mais duras que encontram.

Essa decepção é algo que aparece nos relacionamentos com o tempo e, sobretudo, com a intimidade. Quando se descobre que aquela pessoa aparentemente doce é realmente uma toupeira, então resta a angústia da ingrata surpresa: a estupidez interna mascarada pela delicada feição vem à tona com toda sua pujança. O que era doce se acabou!

Aqui não cabe silogismo. Nem tudo que é belo por fora é bruto por dentro e vice-versa, porém há que se considerar as exceções e cuidar para prevenir-se delas ou aprender lidar com a reação indesejada da desconfortável descoberta.
Lembra do filme “Um anjo malvado”? Aquela criança de rosto angelical apresentava comportamento psicopata. E o filme “Dormindo com o inimigo”? Um cavalheiro carinhoso se mostra o algoz de sua esposa. Os filmes, assim como a vida estão cheios dessas belezas monstruosas. Agradáveis por fora, estúpidos por essência. Tudo é uma questão de tempo!

Infelizmente as pessoas são atraídas pela aparência e depois traídas pela realidade. O coração passa a desejar tudo aquilo que os olhos deslumbram até que o tempo possa revelar o que nos assusta de verdade: A falta de afabilidade em quem porta aparência angelical; ou seja, não é a feiúra estética que nos assusta, mas a debilidade de afetividade nas pessoas que a primeira vista nos parecem belas e atraentes.

Como é terrível estar, viver ou simplesmente trabalhar com pessoas que não temperam as palavras com amorosidade e, ao contrário, (co)respondem como quem cospe verbos bem articulados semelhantes a rajada de pedras. O sujeito iracundo é um porre. Uma carne de pescoço. Apático e irascível, recolhe-se nas lembranças de uma infância emocionalmente miserável. Carente de tudo e de todos suas reações são quase sempre desproporcionais aos estímulos que recebe. Não desenvolveu inteligência social suficiente para escolher a melhor das várias formas que se tem para dizer ou fazer a mesma coisa. Prefere sempre fazer as coisas conforme o seu jeito estúpido de ser!

O grande sábio Salomão já advertia “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” [...] “A Língua dos sábios adorna o conhecimento, mas a boca dos insensatos derrama a estultícia”.

O pintor Michelangelo disse que "Uma coisa bela nunca causa tanta dor quanto quando não se pode ouvi-la nem vê-la". O jeito torpe de ser e falar encobre qualquer beleza mais aparente, causando ao interlocutor uma dor que não se pode explicar.

A estupidez é característica das crianças que cresceram sem desenvolver adequadamente suas emoções e por isso exprimem da pior forma possível suas opiniões e sentimentos. Quando alguém é privado de afeto na infância dificilmente se tornará um adulto amável e afável. Acabam solitários, sem amigos nem ninguém, pois raramente percebem que para conviver socialmente é necessário se desenvolver emocionalmente à despeito da criação que receberam.Até marimbondo que escolhe viver com as abelhas pode aprender fazer mel. Parafraseando Vinicius de Moraes, os brutos e estúpidos que me perdoem, mas docilidade é essencial!
Prof. Chafic Jbeili
Consultor vivencial, Psicanalista, Psicopedagogo e Escritor.

Com carinho Andrêzza Martins
Boas férias!30/06/10.



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Com a voz não se brinca!!!

Ela é um de seus mais importantes instrumentos de trabalho. Por isso, merece muita atenção.
Um professor sem voz é como um artesão sem mãos. A fala é um dos mais importantes instrumentos de trabalho, mas nem sempre recebe tanta atenção, não é mesmo? "Radialistas e atores, que também usam a voz, aprendem a cuidar dela", afirma Natália Ribeiro Fiche, professora de Técnica e Expressão Vocal da Escola de Teatro da Universidade do Rio de Janeiro. Enquanto isso, os cursos de formação de docentes ignoram esse aspecto da profissão. Por isso é essencial ficar atento.
As principais causas de distúrbios da voz estão diretamente relacionadas ao excesso de trabalho, ao desrespeito às pausas para descanso e ao desconhecimento de técnicas vocais. Os sintomas você provavelmente já conhece: irritação e dor de garganta, cansaço ao falar, pigarro e a sensação de que a voz some e falha em sua qualidade no decorrer do dia ou da semana. É o corpo sinalizando que algo está errado e que, talvez, seja hora de consultar um fonoaudiólogo ou um otorrinolaringologista (únicos profissionais habilitados a orientar técnicas adequadas de fala e respiração).
Fabiana Copelli Zambon, fonoaudióloga do Sindicatos dos Professores de São Paulo, diz que o ideal é prevenir. "A maioria dos colegas só me procura quando o problema já está avançado." Para impedir que isso aconteça com você, siga as orientações a seguir.
1. Antes de tudo, respire>>>
A voz está diretamente ligada à respiração. Grande parte das pessoas tem respiração média: expande o abdômen e o peito quando inspira. Outras têm curta: só no peito, que fica no sobe-e-desce. Quem usa muito a voz precisa desenvolver a diafragmática, que adotamos naturalmente na hora de dormir, com maior expansão na região abdominal. Aquecimento e desaquecimento vocal também são fundamentais para iniciar ou encerrar um dia de trabalho.
Toda vez que você tem de se colocar num ambiente ruidoso precisa falar mais alto. O ideal é impostar a voz. Para quem ainda não sabe, vale usar microfone em sala de aula. Não falar enquanto escreve no quadro-negro é outra boa medida (de costas para a turma, a tendência é elevar o tom, respirando ar carregado de pó de giz). Outro erro comum é, ainda de costas, virar só o pescoço para responder a uma questão, pois esse movimento provoca tensão na região. Pelo mesmo motivo, evite roupas apertadas na cintura, no abdômen e no pescoço.
2. Café não, água sim.>>>
Comidas e bebidas saudáveis são fundamentais para qualquer indivíduo, mas quem fala muito precisa se preocupar ainda mais. Muitos alimentos engrossam a saliva, dificultando a articulação das palavras e a vibração das pregas vocais. É o caso dos derivados do leite e do chocolate. Maçã e salsão, ao contrário, têm propriedades adstringentes e deixam a saliva fina. Comer alimentos pesados e condimentados muitas vezes provoca refluxo gástrico. Antes das aulas, esse hábito deve ser evitado porque essa secreção banha as pregas vocais e as irrita.
O café machuca e resseca a laringe porque é quente. Se você não quer parar de tomá-lo, evite-o durante os intervalos das aulas e beba mais água. Essa, sim, é uma grande aliada: hidrata as pregas e melhora sua flexibilidade e vibração. Em classe, o correto é beber oito copos por dia em pequenos goles e à temperatura ambiente (o corpo é quente e as estruturas vocais estão aquecidas durante a fala, por isso segure na boca por algum tempo antes de engolir qualquer líquido gelado).
3. Adeus aos vícios>>>
Todo mundo está cansado de saber dos efeitos nocivos da nicotina. Entre tantas coisas, o cigarro destrói os cílios do trato respiratório, responsáveis pela retirada do muco das paredes. Conclusão: mais pigarro. Como se não bastasse, a fumaça resseca as pregas, o que dificulta sua vibração. Mesmo quem não fuma, mas fica num ambiente de fumantes, sofre os mesmos efeitos.
Sprays e pastilhas deixam a laringe anestesiada, o que faz com que a gente não perceba se ela está realmente comprometida. O gengibre, apesar de seu conhecido poder cicatrizante, pode irritar as mucosas da laringe e causar tosse. Remédios contra a dor de cabeça, que são vasodilatadores, ativam a circulação sanguínea na periferia das pregas vocais, aumentando o risco de pequenos sangramentos.
4. O pó(poeira) também é inimigo>>>
A rinosinusite alérgica é comum em pessoas que vivem em ambientes poluídos. A solução é muita hidratação para fluidificar as secreções e poupar a fala. Por isso, o ambiente de trabalho deve estar livre de poeira, pó de giz, fumaça de cigarro e incenso. É recomendável que a sala de aula seja limpa diariamente com um pano úmido. No quadro-negro, o truque é passar o apagador de cima para baixo ou substituí-lo por um pano úmido.
Tossir e pigarrear por causa da gripe é, às vezes, inevitável. O que não pode é isso se transformar num hábito, porque fere as pregas vocais e aumenta a produção de muco num círculo vicioso, pois a secreção atrapalha a fala, o que obriga a limpar a garganta novamente. A água, mais uma vez, é o melhor remédio.
5. De olho nos hormônios>>>
Durante a fase pré-menstrual, algumas regiões do corpo da mulher se incham, inclusive as pregas vocais, deixando a voz mais grave e tensa. Nesse momento, falar em excesso piora a situação. A pílula anticoncepcional e os remédios para reposição hormonal provocam sintomas semelhantes.
Edição Nº 164 Agosto de 2003

COMO FORMAR FAMÍLIAS ENVOLVIDAS COM A ESCOLA.

1. Fale sobre o Projeto Pedagógico – Facilite a linguagem e mostre, desde a primeira reunião, como a escola concebe a Educação e planeja o trabalho pedagógico.
2. Mostre o valor da rotina – Trate da organização dos espaços e do tempo: atividades diárias e projetos, currículo e segurança.
3. Destaque as linguagens – Fale da importância do brincar, da expressão artística, da fala e da escrita) conte como e em que momento elas são desenvolvidas).
4. Como é a avaliação – Explique como e quando ela é feita; por que fazer um portifólio e por que não comparar as crianças.
5. Explore os recursos e materiais pedagógicos – Dê atenção ao papel dos brinquedos e dos livros no desenvolvimento motor e cognitivo.
6. Estabeleça acordos de trabalho - Mostre a função do professor e de cada funcionário da escola. Peça colaboração durante as lições de casa, na adaptação, na hora de abandonar a chupeta... Cobre a presença dos pais em reuniões, cumprimento de horários, leitura de bilhetes, tanto os que as crianças levam para casa como os que são colocados na escola, organização diária das mochilas.
7. Planeje os encontros – Promova reuniões bimestrais coletivas e individuais (se necessário), além de palestras e oficinas sobre questões pedagógicas e de cuidados, dinâmicas onde promova laços de amizade.
8. Mantenha canais de comunicação – utilize caderno de recados.
9. Esteja disponível – Receba bem críticas e sugestões. Atenda sempre os pais com respeito e atenção.
10. Utilize os saberes dos pais – Planeje as inserções deles na aprendizagem com a equipe de professores.

A união da Família com a Escola é indispensável para favorecer a aprendizagem das crianças sempre!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Dica de material de alfabetização(1ºAno)

Dica de material para ser usado na Alfabetização ( 1º ano). Muito bom!
Fiquem à vontade, usem e abusem!


Filosofia do Camelo

Uma mãe e um bebê camelos, estavam por ali, à toa, quando de repente o bebê camelo perguntou:
– Por que os camelos têm corcovas?
– Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.
– Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?
– Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas longas eu mantenho meu corpo mais longe do chão do deserto que é mais quente que a temperatura do ar e assim fico mais longe do calor. Quanto às patas arredondadas eu posso me movimentar melhor devido à consistência da areia, disse a mãe.
– Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.
– Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! – respondeu a mãe com orgulho.
- Tá. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto. Então o que é que estamos fazendo aqui no Zoológico???
Moral da história:
“Habilidade, conhecimento, capacidade e experiências, só são úteis se você estiver no lugar certo!”
VOCÊ ESTÁ NO LUGAR CERTO ?

Ótimo texto para reflexão de todos nós seja em que função for!!

Reflita e faça seu melhor!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Dicas para Reunião de Pais!!

Reunião de Pais

Ótimas Dicas para sua reunião ser um sucesso
1.Causar boa impressão na apresentação.
2. Superar resistências iniciais.
3. Criar um clima favorável.
4. Cortesia, atenção, simpatia.
5. Demonstrar sólidos conhecimentos sobre o assunto a ser tratado.
6. Estabelecer diálogo.
7. Ouvir com empatia: compreendo; Entendo o que o(a) Sr(a). quer dizer; se eu estivesse no seu lugar.
8.Ser assertivo, sem entrar em clima de agressividade.
9. Saber lidar com perguntas inesperadas.
10. Ouvir objeções até o final.
11. Iniciar pelos aspectos positivos do grupo.
12. Evitar comparações de alunos e classes.
13. Não expor o aluno. Casos particulares devem ser tratados em atendimentos individuais.
14. Deixar claro, sempre que necessário, que a reunião de pais tem como objetivo tratar de assuntos referentes ao grupo.
15. Como os pais podem auxiliar ou orientar nas tarefas de casa.
16. Envolver os pais no processo de aprendizagem do filho. Informar como os filhos estão aprendendo e para quê.
17. Lembre-se: os pais não esperam explanações teóricas acerca de algum tema. A maioria deseja receber sugestões fundamentadas que ajudem efetivamente em situações diárias e não imposições de valores.
MANTENHA CONTROLE DA SITUAÇÃO
1. Gírias: Tá legal, oi cara, tudo em cima?
2. Expressões repetitivas: Né; ta; viu? Certo?
3. Tratamento íntimo: Meu amor, querido(a), benzinho, flor.
4. Expressões dúbias: Eu acho, eu penso que pode ser, talvez, quem sabe?
5. Condicionais: Seria, poderia, faria, gostaria.
6. Palavras negativas: Impossível, não; sem explicar o porquê.
7. Eu não penso assim, foi a direção que decidiu.
8. Falar em nome do aluno ou dos pais errado.9. Aqui é assim mesmo, o senhor tem razão!

Lembre-se! A primeira impressão é a que fica e a última também.





domingo, 10 de janeiro de 2010

Os primeiros dias dos pequenos na escola! Quem pode minimizar os traumas??


Crianças chorando e pais ansiosos. Esse é o cenário que se vê todo início de ano nas portas de creches e pré-escolas. O momento é tenso para eles e também para o professor, que, sem a exata compreensão sobre o que se passa com os pequenos, tenta a qualquer custo fazer com que eles se sintam à vontade no novo ambiente. Para o coordenador pedagógico, as últimas semanas do ano ou a primeira antes do início das aulas são momentos ideais para ajudar a equipe a se preparar para essas situações. Um bom caminho é, nas reuniões de formação, promover discussões para derrubar alguns mitos que rondam o período de adaptação. Por isso, elegemos cinco ideias que caíram no senso comum e certamente estão na cabeça dos professores para que se tornem pauta dos encontros. Com as informações sobre os mitos que estão a seguir, será possível desconstruí-los, mostrando o que acontece com as crianças. Dessa forma, os professores terão mais segurança ao agir e certamente terão mais sucesso na integração da criança à escola sem traumas. Débora Rana, coordenadora pedagógica da Escola Projeto Vida, em São Paulo, explica que, ao sair do ambiente familiar, a criança aos poucos deixa a fase de anomia, que é o desconhecimento das regras sociais, e passa para a heteronomia, ou seja, começa a reconhecer as normas de convívio, mas ainda não as incorpora. A adaptação, portanto, nada mais é do que uma passagem bem marcada da primeira para a segunda fase. "O processo é demorado e somente ao longo da vida ela chega à autonomia, tornando-se responsável pelos seus atos." Já para os pais, o momento é mesmo de nervosismo e apreensão: "Eles ainda não têm total confiança na escola e precisam de informações para se sentirem seguros", afirma Cisele Ortiz, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. É preciso saber lidar com os familiares, pois eles são importantes no processo de aprendizagem. Cabe ao coordenador pedagógico intermediar a relação entre a escola e os pais, suprindo-os com os dados necessários sobre a rotina e a interação dos filhos com as propostas pedagógicas.

Mito 1>>>Criança que não compartilha brinquedos não está adaptada
"Você tem de dividir o brinquedo com seu amiguinho." "Isso não é seu, empreste para ele." Frases como essas são comuns em uma sala de Educação Infantil. Para a criança, muitas vezes, elas podem soar como uma ordem, uma obrigação, causando choro e recusa. "Aos olhos dos adultos, a negação da criança em dividir é vista como egoísmo", esclarece Débora Rana. Criar uma situação ameaçadora, aumentando o tom de voz ou sugerindo uma punição caso a criança não divida ou colabore com um colega, não é o caminho. O que acontece Nos primeiros anos de vida, a criança encontra-se num momento autocentrado do seu desenvolvimento e desconhece as regras de convivência social. A compreensão do sentido e do prazer de compartilhar virá posteriormente, depois de um processo mais amplo de reconhecimento do outro.

*Como orientar os professores>>> Nas reuniões de formação, leve referências teóricas sobre as fases de desenvolvimento das crianças e seus comportamentos, como os estudos do educador francês Jean Piaget (1896-1980). O trabalho com estratégias de partilha e colaboração pode ser facilitado se o professor for orientado a montar em sala grupos menores, com duas ou três crianças, e a promover combinados - como o de que a criança pode ficar com um brinquedo por certo tempo, mas que depois deve cedê-lo ao colega. Agir de maneira firme e ao mesmo tempo acolhedora, a fim de mediar os conflitos e não negá-los ou resolvê-los de forma impositiva, é outra dica. Na hora do impasse, o ideal é expor o conflito e descrever para a criança as consequências de querer o objeto só para ela. Além disso, incentivar que elas verbalizem o que estão sentindo e encontrem soluções em conjunto ajuda no processo de mudança de atitude.

Mito 2>>>Criança adaptada é extrovertida e participativa
Durante uma brincadeira de roda, a turma está toda junta, cantando. Apenas uma criança olha para o teto, cantarola baixinho alguns versos e não interage com as outras. A professora chama a atenção: "Cante mais alto! Você está triste? Por que nunca participa?" Certamente, quem age assim pensa que está incentivando a interação. Contudo, pode ocorrer o efeito contrário. "O mais adequado é se perguntar qual estratégia seria melhor para que a criança responda às atividades", diz Ana Paula Yasbek, coordenadora pedagógica do Espaço da Vila, em São Paulo. Elogiar apenas os alunos mais participativos aprofunda o sentimento de não-pertencimento. O que acontece Existem as crianças extrovertidas, como também as tímidas. O respeito à personalidade de cada uma é essencial para o processo de adaptação e o direito à timidez precisa ser assegurado.

*Como orientar os professores>>> As estratégias para integrar as crianças devem ser procuradas pelo conjunto de educadores - e, certamente, com a ajuda dos pais. Para tanto, uma entrevista do coordenador pedagógico com os familiares sobre as preferências dos filhos é fundamental. Esse material será cruzado, durante a formação, com os registros de classe, relatórios de adaptação e portfólios. O que está sendo proposto atende às necessidades da criança? É possível também fazer visitas à sala ou gravar vídeos para perceber as práticas que funcionam melhor para cada criança e para o grupo.

Mito 3>>>Na Educação Infantil, todos precisam ser amigos
"Que coisa feia! Dá a mão para o seu colega." Fazer com que as crianças se tornem amigas não é tarefa da escola, mas ensinar a conviver é um conteúdo imprescindível na Educação Infantil. Nem crianças nem adultos são amigos de todas as pessoas que conhecem e não por isso a convivência pessoal ou profissional é inviável. O papel do professor é incentivar e valorizar o que as crianças têm em comum. A escolha sobre com quem elas desejam ter uma relação mais próxima é absolutamente dela. O que acontece No período de adaptação, primeiro há a criação do vínculo para que o trabalho escolar aconteça. Ele deve estar baseado no respeito entre as crianças e entre elas e os professores. Aos poucos - e naturalmente -, a afetividade vai sendo construída baseada nas afinidades dentro do grupo.

*Como orientar os professores >>>Os educadores devem intervir apenas quando a amizade prejudica a participação nas atividades (por exemplo, quando uma criança só quer ficar com alguns colegas e se isola do coletivo). A professora precisa ser orientada a desenvolver um olhar atento sobre as situações ideais para explorar os gostos comuns em favor da aprendizagem. Nos encontros de formação, invista na criação de oportunidades para que os pequenos se apresentem e falem dos seus objetos preferidos e discuta as situações reais que acontecem em sala.

Mito 4>>>Quando estão integrados ao grupo, os pequenos não choram mais
Basta chegar à escola que as lágrimas aparecem. Se a mãe vai embora, elas aumentam. Na hora de brincar, de comer, de ler, choro. Muitos professores ficam desesperados e tentam distrair a criança mostrando imagens ou arrastando-a para um canto com brinquedos. Um engano, pois essa atitude pode atingir o objetivo imediato - que é acabar com o choro -, mas não resolve o problema. O que acontece "Essa manifestação é apenas um sintoma do desconforto da criança", afirma Débora Rana. Interpretar esse e outros sinais - como inapetência e doenças constantes - é fundamental durante a adaptação. O que eles significam? Por outro lado, a ausência do choro não quer dizer que a criança está necessariamente se sentindo bem: o silêncio absoluto pode ser um indicador de sofrimento.

*Como orientar os professores >>>Uma criança que passa longos períodos chorando necessita de acompanhamento mais próximo. Na falta de auxiliares, ele pode ser feito pelo próprio coordenador até a criança se sentir mais segura. Ajuda também ter um plano para receber bem as crianças na primeira semana de aula. O uso de tintas, água e brincadeiras coletivas variadas é um exemplo de práticas atraentes que ajudam os pequenos a se interessar pelo novo espaço. Fazer com os professores uma orientação programada para que as crianças tragam objetos de casa - como fraldas, panos e brinquedos, que vão sendo retirados paulatinamente - auxilia a reduzir a insegurança.

Mito 5>>>A presença dos pais nos primeiros dias só atrapalha a adaptação
Na porta da sala, uma dezena de pais se acotovela querendo ver os filhos em atividade. A cena, pesadelo para muitos professores de Educação Infantil, que não sabem se dão atenção às crianças ou aos adultos, é representativa de um elemento essencial para que a adaptação aconteça bem: a boa integração entre a família e a escola, que deve acontecer desde o começo do relacionamento. O que acontece Nem todo pai ou mãe conhece as fases de desenvolvimento da criança e as estratégias pedagógicas usadas durante a adaptação. Eles têm direito de ser informados e essa troca é fundamental na transição dos pequenos do ambiente doméstico para o escolar. A ansiedade dos pais vai diminuir à medida que a confiança na escola aumenta - e isso só acontece quando há informações precisas sobre a trajetória dos pequenos.

*Como ajudar os professores >>>É função do coordenador pedagógico acolher as famílias, fazer entrevistas para conhecer a rotina da criança e explicar o funcionamento e a proposta pedagógica da escola, além de estabelecer um combinado sobre a permanência dos pais na unidade durante a adaptação. Criar juntamente com os professores um guia de orientação para eles com dicas simples - como conversar com a criança sobre a ida à escola, a importância de levá-la até a sala e de chegar cedo para evitar tumulto - pode evitar problemas. Além disso, desenvolver um relatório de distribuição periódica, com informações sobre os progressos na aprendizagem e na socialização das crianças ajuda a aplacar a ansiedade dos pais.